terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Quem é o maior?


Os discípulos foram homens antecipadamente escolhidos por Jesus para aprender Dele. Que privilégio não é mesmo? Enquanto o restante da sociedade não sabia e nem fazia idéia da importância de Jesus para tudo e todos, estes homens estavam convivendo com Ele todos os dias.
Mas apesar desse privilégio, os 12 homens conheciam a JESUS superficialmente, note, na Bíblia, quantas perguntas e alguns enganos vinham da parte dos amigos de Jesus.
“Naquele momento os discípulos chegaram a Jesus e perguntaram: ‘Quem é o maior no Reino dos céus? ’”.
Talvez eles tivessem questionado sobre este assunto, pois realmente tinham muitas incertezas, mas também poderiam estar apenas querendo que Jesus confirmasse o que suas mentes pensavam: Quem de nós será o maior?
A partir desta pergunta Jesus inicia uma seqüência de ensinamentos e advertências sobre a prática da humildade. (Mateus 18)
A resposta de Jesus foi a mais estranha e provavelmente não correspondia às expectativas dos discípulos, pois chamando uma criança Ele respondeu: “Quem se faz humilde como esta criança, este é o maior no reino dos céus”. Qual é a relação entre humildade e uma criança e que humildade é esta?
A criança é um ser humano, que está passando por uma faze de aprendizagem, ela conhece poucas coisas e reconhece que quem tem suas respostas são seus pais, professores, adultos superiores a ela e por isso é vulnerável a transformações. Ela ainda não define a diferença entre ela e outra criança da sua idade, costuma se igualar as demais. Ela tem a mente mais próxima do que Paulo considera como atitude humilde: “(...) considerem os outros superiores a si mesmos.” (Filipenses 2:3)
Jesus continua falando sobre os humildes pequeninos na parábola da ovelha perdida chamando a atenção para que tivessem o cuidado de não desprezarem nenhum destes e justificou afirmando que seu OBJETIVO DE VIDA ERA PARA SALVAR OS PERDIDOS. (Mt 18:10 – 19)
Jesus relaciona novamente a figura inferior da criança, mas agora comparando aos perdidos (confusos, enganados, atrapalhados, incertos). Desta vez Jesus quer fazer com que seus amigos entendam que a inferioridade devido aos enganos e confusões da sociedade deve ser tratada com compaixão, assim como Ele fez: veio ao mundo para socorrer quem precisa de socorro.
Assim como os discípulos, a sensação de estarmos mais próximos de Cristo nos leva a nos consideramos pessoas a cima de quem sofre perdido no pecado, porque nos esquecemos que um dia também nos perdemos no meio dele, e muitas vezes voltamos a nos confundir com a escuridão das trevas que prevalece em nós quando caímos no pecado. Mas agora pela graça de Deus fomos chamados, assim como os discípulos saímos da perdição e entramos na luz e agora o que nos motiva a viver é fazer o que Jesus fez, ir e levar a salvação ao que ainda está perdido, ao invés de nos preocupar com quem está se saindo melhor no Reino de Deus.
Deus abençõe!

Um comentário: